Oito casos de malária são confirmados na Bahia; um paciente morreu

Malária é transmitida pelo mosquito Anopheles, também conhecido como mosquito Prego

Um homem de 33 anos morreu após contrair malária no município de Wenceslau Guimarães (a 307 quilômetros de Salvador). Além dele, outras sete pessoas estão com a doença, segundo confirmação da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) na manhã desta quinta-feira, 18. A morte do paciente foi registrada na última terça, 16.

O órgão informou que todos os casos foram registrados na zona rural do município baiano. Equipes de Vigilância Epidemiológica estadual e municipal investigam se os pacientes contraíram a doença na Bahia ou se ela foi importada de outra região por uma das pessoas contaminadas. Até o momento, segundo a secretaria, não é possível categorizar a situação como “surto de malária” no estado.

O último caso da doença registrado na Bahia foi em 2011. Os sintomas variam de febre alta, calafrios, dor de cabeça, além de tremores e sudorese. Conforme a Sesab, não existe vacina para a malária mas, se for identificada e tratada em estágios inicias, a doença tem cura. Em casos mais graves, pode levar à morte.

Sintomas e prevenção

Nas áreas com registros da doença, como em Wenceslau Guimarães, a prevenção acontece por meio do uso de mosqueteiros, telas em portas e janelas, roupas que protejam braços e pernas e uso de repelentes. Eliminar focos de água parada também é uma atitude indispensável para evitar criadouros do mosquito transmissor, Anopheles, também conhecido como mosquito Prego.

O tratamento dos infectados acontece com a ingestão de comprimidos. Em casos mais graves, é necessária a internação em uma unidade hospitalar.

Fonte: A Tarde

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