Roberto Castello Branco aceita convite para presidir a Petrobras

Economista foi indicado pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes; Petrobras diz que ‘não recebeu qualquer comunicação pelo governo de transição sobre a indicação’.

A assessoria do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta segunda-feira (19) que o economista Roberto Castello Branco aceitou o convite para presidir a Petrobras no governo de Jair Bolsonaro. Ao longo da campanha presidencial, o economista esteve próximo de Guedes e Bolsonaro e faz parte da equipe de transição.

Em fato relevante, a Petrobras informou que “não recebeu qualquer comunicação pelo governo de transição sobre a indicação do Sr. Roberto Castello Branco, para ocupar o cargo de Presidente da Petrobras, e irá aguardar a devida oficialização pelo seu acionista Controlador para adotar os trâmites internos pertinentes”.

A estatal disse ainda que “a indicação deverá ser submetida aos procedimentos de governança corporativa da Petrobras, incluindo as respectivas análises de conformidade e integridade necessárias ao processo sucessório da companhia, com apreciação pelo Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão e, posteriormente, deliberação do Conselho de Administração”.

Castello Branco deve substituir o atual presidente da estatal, Ivan Monteiro. Nesta manhã, a Petrobras informou em fato relevante que Monteiro “deixará a companhia a partir de 1º de janeiro de 2019”.

Monteiro assumiu a Petrobras em junho com a saída de Pedro Parente. Atualmente no comando da BRF, Parente deixou a estatal após greve dos caminhoneiros, que questionou a política de reajuste dos preços dos combustíveis.

Segundo o blog do Valdo Cruz, Monteiro foi sondado para presidir o Banco do Brasil.

Novo presidente

Castello Branco tem pós-doutorado pela Universidade de Chicago e ocupou cargos de direção no Banco Central e na mineradora Vale. Passou pelo Conselho de Administração da Petrobras e é diretor no Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Fonte: G1

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