Acusado de matar mestre Moa do Katendê vai a júri popular, em Salvador-BA

Paulo Sérgio Ferreira responderá por homicídio qualificado

Seis meses após ser preso pelo assassinato do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, de 63 anos, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou nesta quinta-feira, 11, que o autor do crime, o barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, 36, vai a júri popular. Ele está sendo acusado por homicídio qualificado.

De acordo com o TJ-BA, a data do julgamento ainda não foi agendada, porém, o Ministério Público da Bahia  (MP-BA), assim como os advogados de defesa e acusação, têm o prazo de cinco dias para apresentarem as testemunhas que irão depor.

Este mesmo prazo também é válido para que as partes juntem documentos e solicitem novas perícias, testemunhas ou qualquer outro fator que achem pertinentes para o julgamento. O caso está a cargo da juíza de direito do 1º Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri / Salvador, Gelzi Maria Almeida Souza.

Mestre Moa foi morto no dia 7 de outubro do ano passado

O caso

Mestre Moa do Katendê foi morto com 12 facadas no dia 7 de outubro do ano passado, após uma discussão política no Bar do João, na comunidade do Dique Pequeno, bairro do Engenho Velho de Brotas.

Durante a confusão, o irmão do artista, Germínio do Amor Divino Pereira, 51, também foi esfaqueado no braço e encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE).

À época, por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o crime foi cometido depois de Paulo Sérgio discordar da posição política de Moa, contrária ao atual presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

Quando foi apresentado à imprensa, Paulo Sérgio negou à delegada Milena Calmon que o crime tenha sido motivado por política, mas sim por discussões relacionadas a futebol.

Fonte: A Tarde

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