Maior parte das vítimas de desastre em MG pode nunca ser encontrada, diz equipe de resgate

A maioria das vítimas do desastre em Brumadinho (MG) pode nunca ser encontrada. Segundo a equipe dos Anjos do Asfalto, que participa do resgate, apesar de a quantidade de lama ser menor que a de Mariana, as condições são mais difíceis e perigosas.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, a lama de rejeitos da Mina do Córrego do Feijão é mais fluida que a de Mariana, porque a barragem tinha mais água. Isso impede que as equipes de resgate de trabalharem nas zonas mais afetadas, o meio do mar de lama. O fato de a barragem ser mais fluida ainda a torna altamente instável, avalia um integrante dos Anjos do Asfalto.

Segundo um resgatista, a lama da mina afunda sob o peso das pessoas e as suga completamente. A situação se agrava porque há vários pontos com mais de dez metros de profundidade de lama. Nesses casos, só bombeiros com auxílio de helicópteros conseguem ter acesso ao meio do mar de lama.

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