Mandetta: ‘Cloroquina não é o remédio que veio para salvar a humanidade, ainda’

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o estudo dos efeitos da cloroquina no combate à Covid-19 ainda é incipiente e que o remédio é apenas uma das pistas que estão sendo seguidas pela área médica para o tratamento da doença.
“Não é a panaceia (remédio para curar todos os males). A cloroquina não é o remédio que veio para salvar a humanidade, ainda”, disse o ministro.
Segundo Mandetta, o Ministério da Saúde permite que os hospitais utilizem o medicamento para tratar os casos mais graves da doença seguindo protocolo do próprio ministério.
O ministro afirmou que o medicamento não é liberado para a população em geral porque, se isto acontecer, pode haver mais mortes por automedicação do que pela própria Covid-19.
“Esse medicamento, se tomado, pode dar arritmia cardíaca, pode paralisar a função do fígado. Se sairmos com a caixa na mão dizendo ‘pode tomar’, nós podemos ter mais mortes por mal uso do medicamento do que pela própria virose. Não façam isso”, declarou o ministro.
Fonte: Canabrava FM
Com informações: Agência Brasil