Abin nega ao STF que produziu relatórios para defesa de Flávio Bolsonaro

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo ministro-chefe Augusto Heleno, voltou a negar que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tenha feito relatórios para ajudar o senador Flávio Bolsonaro no caso Queiroz, que revelou a existência de um suposto esquema de “rachadinhas” em seu gabinete.
As manifestações foram enviadas como resposta a uma determinação da ministra Cármen Lúcia, relatora do caso. Segundo reportagem publicada revista “Época” na última sexta, 11, a Abin, vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional, produziu relatórios para Flávio Bolsonaro e seus advogados sobre o que deveria ser feito para anular o caso das “rachadinhas”.
Os relatórios seriam desdobramentos de uma reunião realizada em agosto entre a defesa de Flávio com Ramagem, Heleno e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no Planalto. O ministro do GSI também afirmou que a ação no STF tem motivação política e visa “atingir a honra e a imagem dos envolvidos”.
Filho do presidente Jair Bolsonaro, Flavio Bolsonaro foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sobre o caso Queiroz. A investigação apura, na Assembleia Legislativa do Rio, um suposto esquema que consistiu no repasse, por funcionários dos gabinetes, de parte de seus salários para os parlamentares.
Fonte: A Tarde