Parlamento da Finlândia aprova entrada na Otan, e Suécia assina carta de adesão

Pedido oficial de entrada na aliança militar ocidental deve acontecer ainda esta semana, segundo ministra sueca. Biden anuncia que se encontrará com os líderes dos dois países nórdicos para discutir a candidatura.

O Parlamento da Finlândia aprovou nesta terça-feira (17) petição do governo para que o país se candidate a fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O pedido de adesão foi aprovado por maioria ampla. Segundo o porta-voz do parlamento, Matti Vanhanen, 188 parlamentares votaram a favor da medida, e apenas 8 contra.

Placar mostra o resultado da votação que aprovou a candidatura da Finlândia à Otan — Foto: Lehtikuva/Antti Aimo-Koivisto via Reuters

No mesmo dia, a ministra de Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, anunciou que assinou a carta oficial que o país entregará à Otan solicitando candidatura para entrar na aliança.

“Nossa candidatura para a Otan está formalmente assinada”, declarou Linde em uma rede social.

A ministra afirmou que a Suécia vai entregar a carta junto com a Finlândia, o que deve acontece ainda esta semana.

Reunião na Casa Branca

Também nesta terça-feira (17), a Casa Branca disse que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá receber na quinta-feira (19) a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, e o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, para falar sobre a candidatura dos dois países à Otan.

Apesar de que países membros da Otan como Estados Unidos, Alemanha e França, já tenham declarado que vão fazer de tudo para apressar o processo de entrada dos dois países nórdicos, a Turquia, também integrante da aliança, pode atrasar esse caminho.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse na segunda-feira que seu país não irá aprovar a entrada da Suécia e Finlândia na Otan —para que um novo integrante seja admitido é preciso que todos os atuais membros concordem com o ingresso do país requerente.

Tradicionalmente neutros, os países do norte europeu sinalizaram a intenção de integrar rapidamente a aliança militar do Ocidente após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Fonte: G1

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