Exemplar da Constituição roubado em ato terrorista no DF é recuperado

Informação foi compartilhada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino
O ministro da Justiça, Flávio Dino, informou nesta quinta-feira (12) que o exemplar da Constituição de 1988 roubado pelos extremistas que invadiram o Supremo Tribunal Federal (STF) no último domingo (8) foi apreendido e recuperado.
“Viva a Constituição! Ela venceu e sempre vencerá”, celebrou Dino em publicação nas redes sociais.
A Constituição que os terroristas roubaram no STF foi apreendida e recuperada.
Viva a Constituição! Ela venceu e sempre vencerá. pic.twitter.com/qH5Pwr1Y0N
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) January 12, 2023
Apesar do boato que circulava na internet, a Constituição roubada não é a original. A primeira edição da Carta Magna se encontra no museu do STF, localizado no subsolo da Corte, e está intacta. O local não foi atingido pelos terroristas.
Uma outra versão original fica no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro.

A réplica que foi retirada pelos vândalos e levada para a praça dos Três Poderes estava no edifício sede do STF. Vídeos exibem o momento em que um extremista apoiador de Jair Bolsonaro (PL) sobe na escultura “A Justiça”, de Alberto Ceschiatti, e abre o exemplar da Constituição. A obra foi pichada com a frase “perdeu, mané”.
O que mais foi roubado?
Apesar de ainda não haver um inventário oficial com tudo o que foi saqueado das sedes dos Três Poderes – STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto – informações iniciais apontam que os seguintes itens foram levados:
- Uma bola de futebol autografada por Neymar, atacante da Seleção Brasileira;
- Presentes de autoridades estrangeiras, entregues em visita ao parlamento;
- Mobília;
- Documentos sigilosos;
- Armas letais, como pistolas e munições;
- Equipamentos eletrônicos;
- Obras de arte.
Além dos roubos, “parte importante do acervo artístico e arquitetônico” do Palácio do Planalto foi vandalizado, segundo nota da sede do Executivo. A lista preliminar foi dividida por andares e, entre as peças, estão:
- Obra “As mulatas”, de Di Cavalcanti, cujo valor estimado é de R$ 8 milhões;
- Galeria dos ex-presidentes — totalmente destruída, com todas as fotografias retiradas da parede, jogadas ao chão e quebradas;
- Escultura “O Flautista”, de Bruno Jorge, avaliada em R$ 250 mil;
- Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck, exposta no salão;
- Relógio de Balthazar Martinot, presente da Corte Francesa para Dom João VI que data do século XVII.
Fonte: Yahoo Notícias