Lira critica “excessos” da PF e diz que foi “massacrado” sobre escândalo do kits de robótica

Ao comentar sobre o esquema dos kits de robóticas que seus aliados estavam envolvidos, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), defendeu que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “precisa ter cuidado” com excessos gerados em investigações feitas pela Polícia Federal.
“O governo tem que ter esse cuidado. O atual governo, eu tenho dito, tem que ter esse cuidado com alguns excessos que estão aflorando. Eles foram resolvidos e estão aflorando de novo com muita particularidade”, afirmou Lira, nesta segunda-feira (18), em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

Em junho, o ex-assessor do deputado, Luciano Cavalcante, foi exonerado do PP, após se tornar alvo da PF por supostamente estar envolvido em um esquema de irregularidades na transferência de kits de robótica. Sobre a alegação, o presidente da Casa afirmou que “não tem nada foi provado com relação a isso, inclusive toda essa operação foi anulada. Ao final e ao cabo, quando ela tiver o seu desfecho, as pessoas que fizeram serão todas responsabilizadas”.
Lira afirmou que foi “massacrado durante dois meses” por causa do caso, já que o assunto foi “totalmente desvirtuado” do seu real propósito: o de achar os culpados do crime.
“Eu não estou aqui julgando ninguém, estou dizendo por mim, que fui massacrado durante dois meses: aliados de Lira, parentes de Lira, assessor de Lira. Então, tudo a seu cabo, essa operação que aconteceu, que trata de um assunto depois que foi totalmente desvirtuado, ela foi anulada pelo STF, por vício de iniciativa, perseguição de alvos, direcionamento de investigação”, concluiu.
Fonte: Metro1