Operação Loki: Polícia Civil desmantela grupo criminoso em Paulo Afonso

Polícia Civil realiza Operação Loki em Paulo Afonso e apreende R$ 1 milhão em bens de grupo criminoso. Veja
Na manhã desta quinta-feira, 17 de julho de 2025, a cidade de Paulo Afonso, no interior da Bahia, foi palco de uma ação policial de grande porte. A Polícia Civil da Bahia deflagrou a Operação Loki, uma iniciativa que mobilizou mais de 50 agentes e resultou na apreensão de bens avaliados em mais de R$ 1 milhão. O alvo? Um grupo criminoso que vinha semeando prejuízos na região com golpes sofisticados e práticas como lavagem de dinheiro. Mas o que essa operação significa para os moradores locais e por que ela está chamando tanta atenção?
A Operação Loki não foi um esforço isolado. Coordenada pela Delegacia Territorial e pela 18ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (COORPIN) de Paulo Afonso, a ação envolveu 15 equipes, com delegados, investigadores e escrivães atuando em conjunto. Além de Paulo Afonso, outras dez cidades da região participaram, incluindo a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). Foram cumpridos mais de 20 mandados de busca e apreensão, resultado de uma investigação minuciosa que durou cerca de um ano, conduzida pelo Núcleo de Inteligência da 18ª COORPIN.
O objetivo principal era claro: sufocar financeiramente o grupo criminoso, cortando o fluxo de recursos que sustentava suas atividades. Para isso, a polícia sequestrou dezenas de bens adquiridos com o dinheiro dos crimes, desde veículos até aparelhos eletrônicos, em uma demonstração de força e estratégia.
O grupo desarticulado na operação é acusado de uma lista extensa de delitos: estelionato, receptação, associação criminosa e lavagem de dinheiro estão entre os principais. Uma das táticas mais usadas por eles era o golpe conhecido como “chargeback”. Nesse esquema, os criminosos fraudavam transações com cartões de crédito, solicitando reembolsos indevidos que lesavam tanto consumidores quanto operadoras. Mas não parava por aí: o grupo diversificava suas ações, operando em várias frentes para maximizar os lucros ilícitos.
Durante as buscas, a Polícia Civil apreendeu 10 carros, 7 motocicletas, computadores, dezenas de cartões de crédito e outros eletrônicos. Celulares e documentos também foram confiscados e agora passam por análise detalhada, o que pode revelar mais pistas sobre a rede criminosa e seus possíveis braços em outras regiões.
Um golpe nos criminosos, um alívio para a comunidade
Imagine viver em uma cidade onde golpes e fraudes afetam o dia a dia de cidadãos comuns, desde pequenos comerciantes até famílias que confiam em seus cartões de crédito. A Operação Loki trouxe um sopro de esperança para Paulo Afonso. A apreensão de mais de R$ 1 milhão em bens não só enfraquece os criminosos, mas também envia uma mensagem poderosa: a Polícia Civil está atenta e preparada para agir.
Para os moradores, o impacto vai além dos números. É a sensação de que a segurança está sendo priorizada e que as autoridades estão comprometidas em proteger a população. “A Polícia Civil está cada vez mais forte”, declarou a instituição em suas redes sociais, reforçando o tom de confiança que a operação busca transmitir.
O que vem por aí?
A Operação Loki marca um capítulo importante, mas não o fim da história. As investigações continuam, com a análise dos materiais apreendidos podendo revelar novos nomes, conexões e até ramificações do grupo em outras cidades. A Polícia Civil promete manter a pressão, garantindo que todos os envolvidos sejam levados à Justiça.
Para a população de Paulo Afonso e região, fica o alívio de um golpe bem-sucedido contra o crime organizado e a expectativa de dias mais tranquilos. A operação, batizada em referência ao deus nórdico da trapaça, provou que, desta vez, os trapaceiros foram os que caíram na armadilha.
Fonte: Chico sabe tudo