Escândalo do MEC: pastor chora ao participar de culto após sair da prisão

O pastor Gilmar Santos, um dos investigados no escândalo do MEC (Ministério da Educação) chorou ao participar de um culto, na madrugada deste domingo (26), quatro dias após ser solto.

Santos foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga corrupção e tráfico de influência no MEC. Ele, o pastor Arilton Moura e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro ficaram presos por um dia mas, tiveram a liberdade concedida pelo desembargador Ney Bello, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).

Aos fiéis, o pastor disse que não iria comentar o caso e que “na hora certa” vai se pronunciar para a imprensa. Durante a pregação, Gilmar alegou que “esta guerra não é contra um, é contra o Evangelho, contra a família que ensinamos, contra os pilares que a Igreja Evangélica ensina”.

O culto foi realizado em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, entre às 18h de sábado e 6h deste domingo, e contou com a presença de vários pastores. Gilmar pregou entre 1h40 e 3h da manhã. Na época em que o escândalo foi revelado, o religioso negou participação.

Corrupção

O empresário José Edvaldo Brito encaminhou à Controladoria-Geral da União (CGU) comprovantes de depósitos efetuados nas contas de parentes dos pastores suspeitos de desviar recursos da educação.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Wesley Costa de Jesus, genro do pastor Gilmar Santos, recebeu R$ 17 mil por ter negociado um evento que contou com a presença do então ministro da educação Milton Ribeiro, no interior de São Paulo.

O pagamento ocorreu no dia 5 de agosto de 2021 e foi feito em nome da empresa de dedetização Sime Prag do Brasil. O evento, que teve a presença de Milton Ribeiro, ocorreu no dia 21 de agosto, 16 dias depois das transferências.

Fonte: Yahoo Notícias

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