Anistia impedirá tarifaço e trará ‘paz para a economia’, diz Bolsonaro

Decisão de Trump tem mais a ver com valores e liberdade, do que com economia, disse ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o aumento das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump a produtos brasileiros, pode ser barrada com a aprovação da anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro de 2023.

Nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que a decisão de Trump “tem muito mais, ou quase tudo a ver com valores e liberdade, do que com economia”.

“O tempo urge, as sanções entram em vigor no dia 1° de agosto. A solução está nas mãos das autoridades brasileiras. Em havendo harmonia e independência entre os Poderes nasce o perdão entre irmãos e, com a anistia também a paz para a economia”, escreveu n as redes sociais.

O ex-presidente também afirmou que não “se alegra” em ver as sanções econômicas impostas pelo norte-americano. “Não me alegra ver nossos produtores do campo ou da cidade, bem como o povo, sofrer com essa tarifa de 50%”, escreveu.

anistia que tem sido defendida por aliados do ex-presidente como resposta ao tarifaço, beneficiaria o próprio Bolsonaro, alvo de uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga uma trama golpista para manter o ex-presidente no poder.

Entenda tarifa de 50% imposta ao Brasil

A medida, que terá fortes impactos na economia brasileira e também na economia baiana, surge como uma forma de retaliação ao país devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu na trama dos atos golpistas, no Supremo Tribunal Federal (STF).

“A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional”, inicia o texto de Trump.

Na mensagem, o norte-americano considera a relação comercial entre os país como desequilibrada e “longe de ser recíproco”. Nesse sentido, o presidente diz ser necessário o afastamento com o Brasil.

“Entenda que os 50% são muito menos do que seria necessário para termos igualdade de condições em nosso comércio com seu país. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do sistema atual”.

Fonte: A tarde

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