Netanyahu diz que tomar Gaza é a maneira ‘mais rápida de acabar a guerra’

Netanyahu diz que tomar Gaza é a maneira ‘mais rápida de acabar a guerra’
Declaração do primeiro-ministro de Israel foi dada em entrevista coletiva neste domingo
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou neste domingo (10) que tomar a Faixa de Gaza é a maneira “mais rápida” de acabar com a guerra. A declaração foi dada em entrevista coletiva nesta manhã e divulgada por agências de notícias internacionais.
Segundo as declarações doprimeiro-ministro, o grupo terrorista Hamas se recusa a depor as armas, e por isso, Israel não tem outra escolha, senão intensificar a ofensiva.

Ele acrescentou que Israel tem cerca de 75% de Gaza sob controle, mas informou que nos campos mais centrais e na cidade de Gaza ainda há controle dos terroristas.
“Ao contrário das falsas alegações, esta é a melhor maneira de acabar com a guerra, e a melhor maneira de encerrá-la rapidamente. Faremos isso primeiro permitindo que a população civil saia com segurança das áreas de combate para zonas seguras designadas. Nessas zonas seguras, as pessoas receberão comida, água e assistência médica em abundância, como já fizemos antes”, declarou.
Ele ainda afirmou: “Não quero falar sobre cronogramas exatos, mas estamos falando de um cronograma relativamente curto porque queremos acabar com a guerra”.
A estratégia de controle de Gaza, conhecida como os “cinco princípios para encerrar a guerra”, envolve:
- A desmilitarização da área;
- A desarticulação da infraestrutura do grupo terrorista Hamas;
- O estabelecimento de uma zona de segurança israelense;
- O resgate de todos os reféns, vivos ou mortos;
- A implementação de uma nova administração civil, sem a participação do grupo terrorista Hamas ou da Autoridade Palestina
Nas declarações, Netanyahu voltou a defender o plano que foi aprovado pelo gabinete de segurança israelense nesta semana.
O grupo terrorista Hamas, por sua vez, declarou ao canal Al Jazeera Mubasher que qualquer força designada para governar Gaza sob a proposta israelense seria considerada “uma força de ocupação ligada diretamente a Israel”.
Fonte: R7