STF forma maioria para manter Robinho preso por estupro

Seis ministros votaram contra o recurso do ex-jogador
Robinho
O Supremo Tribunal Federal formou maioria para rejeitar o pedido de liberdade do ex-jogador Robinho, nesta quinta-feira (28). O placar está 6 a 1. Luís Fux, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, André Mendonça, e Cristiano Zanin votaram contra a soltura. Apenas Gilmar Mendes votou a favor do pedido de liberdade.

O recurso já havia começado a ser analisado em março e foi rejeitado pelo ministro relator, Luiz Fux. O caso foi avaliadono plenário virtual, modelo em que não há debate entre ministros. O pedido era pela revisão de um habeas corpus já negado anteriormente no STF.
Com seis votos favoráveis, não foi preciso que os ministros Luiz Roberto Barroso, Carmen Lúcia, Nunes Marques e Flávio Dino votassem para ter o resultado do julgamento.
Relembre o “Caso Robinho”
Robinho foi condenado na Itália em 2017 pelo crime que aconteceu em 2013, e a vítima era uma jovem albanesa. Outros cinco brasileiros foram denunciados por participação no caso, mas apenas Robinho e um amigo foram levados a julgamento na Itália.
Em 2022, a corte italiana julgou a última instância e chegou ao veredito final da condenação de Robinho por nove anos. Por ser cidadão brasileiro, o jogador não foi extraditado.
No final de novembro de 2024, um pedido de habeas corpus de Robinho foi analisado pelo STF. Por 9 votos a 2, a votação manteve o ex-jogador atrás das grades. Os advogados do ex-jogador questionavam a legalidade da prisão.
Fonte: Band



