Vacina não implanta chip nem gera magnetismo para grudar moeda no braço

Nos últimos dias, circulam nas redes sociais diversos vídeos de pessoas com o “poder” de grudar objetos metálicos na pele, após serem vacinados contra covid-19. Segundo teorias conspiratórias, o imunizante conteria “partículas magnéticas” ou “implantaria um microchip” em nosso organismo. Mas nada disso faz sentido algum. É balela, e Tilt explica por quê.

Os primeiros vídeos mostravam pequenos objetos, como chaves, moedas e grampos de cabelo presos ao corpo. A explicação para isso é mais simples: nossa própria oleosidade ou umidade pode causar a aderência.

Lembre-se de dias de muito calor, em que a pele fica pegajosa devido à transpiração e nós grudamos até em cadeiras e objetos de qualquer material – não quer dizer que viramos o Magneto, personagem do X-Men…

“O suposto magnetismo pode ser reproduzido se a pessoa estiver com a pele úmida ou se ainda tiver resquícios de cola deixados por curativos no local onde a vacina foi aplicada”, explica Fernando Kokubun, professor de física da FURG (Universidade Federal do Rio Grande).

Vacinas não possuem qualquer nanopartícula ou ingrediente com propriedades magnéticas. “Se fosse assim, até as ampolas ficariam grudadas umas nas outras.”.

Em um vídeo do canal “Nunca Vi 1 Cientista”, Ana Bonassa, que é doutora em ciência, explica que algumas vacinas contam com uma quantidade mínima de hidróxido de alumínio, mas que a substância não oferece nenhum tipo de magnetismo.

Fonte: Itapicuru Notícias

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