Em Cansanção e Monte Santo, PF deflagra operação contra garimpo ilegal de ouro

Menos de um mês após fazer busca e apreensão no município de Monte Santo/BA, pela operação “Graft”, que investiga esquema fraudulento em licitações públicas de Euclides da Cunha/BA, a Polícia Federal (PF), retorna à região, mas desta vez, para realizar uma operação policial para combater o garimpo nos municípios de Monte Santo e Cansanção.

A ação policial foi realizada na manhã desta terça-feira (30), com doze mandados de busca e apreensão a serem cumpridos pelos agentes, visando combater um grupo de garimpeiros que usa explosivos e mercúrio – substância considerada altamente tóxica – para extrair ouro em garimpos ilegais situados na zona rural dos dois municípios.

Denominada de Operação Velho Ouro, a ação combate um grupo de garimpeiros que usa explosivos e mercúrio – substância considerada altamente tóxica – para extrair ouro em garimpos ilegais situados na zona rural dos dois municípios.

Segundo investigações da PF, os garimpeiros compram, arrendam ou simplesmente invadem a terra onde foi descoberto indício de ouro e passam a extrair ilegalmente o minério. Na investigação, os agentes descobriram que os acusados faziam acordos entre si.

Os detalhes a seguir são do site Bahia Notícias, que diz que: em uma situação, eles permitiam a atividade de extração na “sua terra” mediante o pagamento de “royalties”. Em outro modo, contratavam garimpeiros para trabalharem mediante pagamento de “diárias”.
O nome da operação, Velho Ouro, faz alusão ao tempo que o recurso mineral vem sendo explorado de forma predatória à margem dos órgãos competentes.

Os investigados vão responder pelos crimes previstos em Leis dos Crimes Ambientais. Caso sejam condenados podem chegar até 24 anos de reclusão. Além dos crimes apurados, Peritos Federais e técnicos da ANM estão realizando exames no local visando identificar a extensão dos danos ambientais.

Ainda segundo a PF, os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Campo Formoso, no Piemonte Norte do Itapicuru, que também determinou, diante da análise do caso concreto, a destruição dos instrumentos e equipamentos empregados na atuação criminosa ora investigada.

Fonte: euclidesdacunha.com

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