Justiça nega pedido de prisão contra jornalistas denunciados por Golpe do Pix

Embora o inquérito concluído pela Polícia Civil e a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP) tenha apresentado provas robustas contra os principais suspeitos do caso conhecido como “Golpe do Pix”, a Justiça rejeitou os pedidos de prisão preventiva e de buscas e apreensões dirigidas aos jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira, que faziam parte da equipe da TV Itapoan, integrante da Rede Record na Bahia. Segundo apurou a Satélite, os pedidos assinados pelo promotor do MP Luciano Rocha Santana foram rejeitados pelo juiz Eduardo Afonso Maia Caricchio, que atua na 9ª Vara Criminal da Comarca de Salvador.

Nova ofensiva

De acordo com fontes que trabalharam diretamente na investigação, o MP já se prepara para recorrer da decisão do juiz, na tentativa de efetivar as prisões dos dois jornalistas, com base em uma série de indícios coletados que comprovariam a participação de ambos no golpe. Especialmente, os dados obtidos na quebra de sigilos bancário e fiscal.

Túnel do tempo

Marcelo Castro e Jamerson Oliveira eram, respectivamente, repórter e editor-chefe do programa Balanço Geral quando foram apontados, em março deste ano, como mentores do esquema de apropriação de doações arrecadadas junto a telespectadores para pessoas em estado de vulnerabilidade social. O caso veio à tona a partir de descobertas de supostos desvios relativos à doação feita pelo jogador baiano Anderson Talisca para uma criança com câncer. Desde então, o esquema passou a ser investigado pelo delegado Charles Leão, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico da Polícia Civil (DreofCiber).

Fonte: Correio

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