Silvinei é entregue a autoridades brasileiras após prisão no Paraguai

A transferência para um presídio federal em Brasília deve ocorrer nesta sexta-feira (26), após ele descumprir medidas cautelares

O ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, foi entregue às autoridades brasileiras na noite desta sexta-feira (26), depois de ter sido preso no Paraguai.

Ele começará a cumprir a prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-diretor da PRF foi levado do Paraguai até a fronteira com Foz do Iguaçu (PR) para ser entregue à Polícia Federal. 

A transferência para um presídio federal em Brasília deve ocorrer nesta sexta-feira (26), após ele descumprir medidas cautelares e romper a tornozeleira eletrônica.

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso em uma operação internacional após ser encontrado com um passaporte falso em sua posse, quando se preparava para deixar Paraguai com destino a El Salvador. 

Condenado no STF

Silvinei Vasques, que esteve à frente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entre 2021 e 2022, passou a ser investigado no Brasil por suspeita de interferência indevida da corporação no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. 

As apurações, conduzidas pela Polícia Federal e supervisionadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apontam que agentes da PRF teriam realizado blitzes e operações direcionadas sob sua gestão, com o suposto objetivo de dificultar o deslocamento de eleitores, principalmente em regiões onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva aparecia à frente nas pesquisas eleitorais. 

As condutas são analisadas pela Justiça como possível tentativa de impedir ou embaraçar o livre exercício do direito ao voto, o que configura grave violação ao processo democrático.

Em março de 2024, Vasques também foi condenado a ressarcir a União em mais de R$ 71 mil por causa de um episódio de agressão física contra um frentista em 2000, cuja responsabilidade civil foi eventualmente atribuída a ele — decisão que estabeleceu obrigação de pagamento por conduta imprópria de um agente público. 

Mais recentemente, no âmbito de processo no STF conhecido como parte do “núcleo 2” da trama golpista associada aos eventos antidemocráticos, 

Vasques teve sua condenação confirmada pelo Supremo por atos que instrumentalizaram a PRF em benefício de planos golpistas eleitorais

 — embora os detalhes específicos, como penas e capítulos criminais, estejam sob sigilo de justiça ou em fase de recursos. 

Fonte: Band

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