Maior economia da América Latina, Brasil é o país que menos crescerá em 2022

Em novo relatório, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas, reduziu a previsão de crescimento da América Latina para 2022. Ao todo, o continente deverá apresentar um crescimento de 1,8%, ao invés dos 2,2% reportado anteriormente.

O motivo principal da queda da expectativa é o conflito bélico entre a Rússia e a Ucrânia, que aumentaram os níveis de incertezas na economia mundial, afetando negativamente o planeta como um todo. Por conta disso, a níveis regionais a queda no crescimento será acompanhada de uma maior inflação e desaceleração nas taxas de emprego.

O crescimento de 1,8%, no entanto, não é dividido igualmente entre todos os países do bloco. A América do Sul irá apresentar um crescimento abaixo da média, de 1,5%, enquanto as economias da América Central mais o México devem crescer 2,3%. Por fim, os países do Caribe (com exceção da Guiana) irão crescer 4,7%, segundo a organização.

Brasil é o país com pior projeção de crescimento

Um dos principais destaques do estudo da Cepal é o Brasil. O país é a maior economia da América Latina, mas apresenta o menor crescimento entre todas as nações, de apenas 0,4%. Com isso, o país figura na lista dos menores crescimentos do continente, atrás do Haiti, com 0,6%, e do Paraguai, com 0,7%.

Segundo a Cepal, os países cujas economias mais crescerão neste ano são Panamá (6,3%), República Dominicana (5,3%), Venezuela (5%), Colômbia (4,8%), Guatemala (4,2%), Honduras (4,1% ) Uruguai (3,9%), Costa Rica (3,7%) e Bolívia (3,5%).

Já os países no meio da tabela, ou seja, que apresentam um crescimento mediano são Cuba (3,4%), El Salvador (3%), Argentina (3%), Equador (2,7%), Peru (2,5%), Nicarágua (2,5%), México (1,7%) e Chile (1,5%).

Em seu relatório, a Cepal não explicitou as razões que determinaram os números individuais de cada país, mas focou no movimento do continente como um todo. Além da disrupção econômica provocada pelo conflito armado na Europa, que causou um aumento no preço de produtos básicos, a organização também destacou o ajuste monetário nos países desenvolvidos que “acentuou o endurecimento das condições financeiras globais”.

Fonte: Yahoo Notícias

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